Sobrevivência urbana através de ocupações organizadas por (e para) mulheres

Autores/as

  • Carolina Guida Cardoso do Carmo

Palabras clave:

Mulheres, ocupação, Porto Alegre.

Resumen

Esse artigo se propõe a refletir sobre a correlação entre a insurgência urbana, evidenciada pela literatura nos últimos anos, e a lógica de organização dos grupos femininos/feministas que buscam ter suas vozes ouvidas e direitos garantidos na dinâmica urbana. A partir de uma breve análise da literatura, juntamente com a análise da ocupação Mulheres Mirabal, organizada pelo Movimento de Mulheres Olga Benaro, em 2016 na cidade de Porto Alegre/RS, buscamos entender como ocupações que possuem similitudes em suas organizações são ações autênticas para atender populações marginalizadas e como isso dialoga diretamente com a legitimidade do ato de ocupar, através da análise desse objeto específico. Outro ponto abordado é como uma ocupação feita de mulheres, para mulheres, enxerga questionamentos e situações críticas, construídas a partir de uma sociedade androcêntrica, e como as mesmas lutam para defender os direitos das mulheres vulneráveis, tanto para sua sobrevivência concreta, como para sua dignidade contínua.

Biografía del autor/a

Carolina Guida Cardoso do Carmo

Mestra em Arquitetura, Tecnologia e Cidade pelo PPGATC/UNICAMP, Docente do Centro Universitário Padre Anchieta - UNIANCHIETA

Publicado

2019-07-24

Número

Sección

Blueprints